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quinta-feira, 9 de maio de 2013

CONTABILIDADE: MAIS QUE PROCESSO, UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO

                     As entidades econômicas, na frenética e incessante busca dos recursos necessários para manter as atividade para a qual foi constituída, pratica uma série de atos, toma decisões de uma  forma continua que afetam diretamente o seu patrimônio, dentro de seu ciclo de vida — segundo os enfoques do Postulado da Continuidade— , como referencia SILVA
 “As movimentações nos elementos constitutivos do patrimônio da empresa, que possam ser expressas em valores monetários, constituem fatos que geram lançamentos contábeis que são as entradas de dados para o sistema de informações contábeis.
Portanto, cada fato contábil deve ser claramente identificado quanto a seu significado. Muitos desses fatos envolvem cálculos para em seguida serem adequadamente classificados e registrados. Desse modo, os referidos registros constituem um rico banco de dados, a partir do qual é possível gerar informações necessárias tanto para usuários internos quanto para externos da empresa.”

Vencidas as etapas operacionais do processo contábil e disponibilizado a síntese do que passa a comunicar, seu encaminhamento deve guiar-se por proposta e uso que venham a agregar valor  ao lado dos muitos recursos que compõem a estrutura produtiva da entidade.
Pode-se deduzir que a base estrutural de nossa disciplina data dos primórdios da civilização. em nossa era, tem sido acrescida de significativos avanços conceituais e aplicados, como conseqüência de sua abordagem científica e adequação aos ditames e ordenamentos estimulados pela crescente complexidade da economia contemporânea.
Na clarificação do panorama histórico da Contabilidade e sua vinculação com elementos do processo contábil atual é oportuno destacar a contribuição de PARMA, que diz que “a história da Contabilidade está ligada à história do simbolismo da perda do paraíso terrestre por parte de Adão e Eva, e na unidade patrimonial explicitada, a que chamamos de Conta”.
Hoje, conduzir o processo contábil como uma mera rotina burocrático-operacional, sem crítica sistemática à coisas postas por simplismo e ou apenas adesão à boa técnica e aos ditames de interesse fiscais é como dirigir um automóvel em alta velocidade apenas pelo que lhe é possível ver através do retrovisor. É suicídio.
A grande meta que deve ser buscada ao longo do processo contábil, visando atender os objetivos fins que lhe sucedem, é a geração de Relatórios Contábeis dotados de qualidade intrínseca — simplicidade, clareza, tempestividade, dentre outros — e qualidade extrínseca, denotando o cumprimento dos padrões e ditames contábeis, acrescidos de esmerado cuidado estético, como forma de tangibilizar seu conteúdo, associado à criatividade e competência inovadora, capazes de contribuírem positivamente para a melhor utilização, compreensão e interpretação dos dados e informações contidos.
Neste campo, há que se reconhecer a existência de certo descaso (às vezes, desrespeito) para com os usuários das informações  contábeis, quando as mesmas são veiculadas, quando “a olho nú”  sugerem pecam contra a credibilidade do informe, pondo em dúvida, inclusive, sua precisão, veracidade e a competência profissional de quem as subscreve.
A era do empirismo contábil a muito foi declinada. Os cenários são outros. O mundo, e ai o mundo dos negócios — e o mundo contábil —, estão em plena Era da Informação. Urge sejam implementado por todos o ajustamento de rumos, a qualificação contínua e sistemática e a busca da maximização do potencial da informação gerada pelos esforços dispendidos ao longo do Processo Contábil.
No mesmo contexto, a “Era do Contador de Fundo de Sala” também não mais existe. Os desafios estão postos a nível pessoal, educacional e profissional; nos mesmos planos, mudanças e inovações criteriosas devem ser estimuladas, exigidas e implementadas como pressupostos para a Contabilidade assumir e manter posição junto da estrutura estratégica que compõe o corpo diretivo das organizações. 
A evolução do Processo Contábil, estruturado em princípios próprios, firmes, porém flexibilizáveis segundo á época, sinaliza uma tendência natural ao integrar novos conceitos, aproximando-se e associando-se cada vez mais à resultante da evolução de recursos tecnológicos emergentes. A isto se somam as interações e parcerias multidisciplinares, rompendo o tradicionalismo linear da Contabilidade, para agregar perspectivas de novos tempos e plena consecução dos objetivos fins da Contabilidade — contribuir com o processo de condução e continuidade dos negócios , por meio da evidenciação dos esforços dispendidos em sua condução, que se materializam na forma de lucro, desejando-se seja equitativamente distribuído em favor de melhoria da qualidade de vida do homem investidor, do homem trabalhador  e da sociedade como um todo.

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